Noivas, Festas e Debutantes

Requinte e glamour na dose certa

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Casamento Japonês: rituais e tradições
Casamento Japonês

Costumes como a troca de alianças, o bolo de casamento, lua-de-melcomplementam um casamento japonês. Embora cada vez mais as tradições ocidentais estejam a tomar conta das do casamento tradicional japonês, em regra um casamento tradicional japonês é celebrado durante vários dias; hoje em dia as noivas optam muitas vezes por usar os típicos vestidos brancos ocidentais, e muitos noivos optam por celebrar o casamento de acordo com as tradições da igreja católica – embora possam não ter a religião católica como eleita.

Tradição antes do casamento

Cada vez é menos comum utilizar certas tradições passadas. Os casamentos eram muitas vezes utilizados para reforçar as relações políticas ou como uma forma de manter a paz. Em tempos passados, o noivo iria visitar a futura noiva na sua casa durante a calada da noite, e só depois do nascimento de uma criança ou da morte dos pais do noivo é que aceitava a noiva como sua esposa. Depois das visitas nocturnas à noiva, o noivo era convidado pelos pais da noiva a partilhar bolos de arroz. Esta reunião é o ritual mais importante dos antigos rituais, uma vez que era neste encontro que o noivo recebia a bênção dos pais da noiva.

Presentes

Um dos rituais de noivado é a prática do “Yui-no”, onde o noivo é aceite pela família da noiva. Dotado de um forte simbolismo, durante este ritual ambas as famílias dos noivos partilham uma troca de alimentos e de bebidas para selarem o acordo. Entre outros itens, oferece-se dinheiro para comprar sake, que representa carinho e obediência durante a vida de casados. Estes presentes são trocados entre ambas as famílias, num dia considerado como um dia de sorte. Este dia é decidido de acordo com uma consulta prévia do almanaque japonês. Os noivos também fazem uma troca de presentes entre eles, sendo uma saia oferecida ao noivo como um simbolo de fidelidade.

Antiga prática do “Mi-Ai”

Mesmo que nos dias de hoje os casais casem por amor, esta prática ainda existe na cultura japonesa. “Mi-Ai” é uma espécie de entrevista feita pelos pais aos futuros noivos. Este ritual é muitas vezes realizado em hotéis ou noutros locais públicos. Depois do “Mi-Ai” o noivo é convidado para visitar a casa da noiva, onde deixa um presente provando assim que ficou impressionado com a futura noiva.

Marcar o casamento

Embora dêem importância aos dias de sorte para celebrar o seu casamento, hoje em dia, as noivas japonesas preferem celebrar o seu casamento na Primavera ou no Outono, devido ao clima que estas estações proporcionam. Mesmo assim existem dias de sorte referidos no almanaque japonês, o que leva dezenas de casais a casarem nestes dias, ao mesmo tempo e em locais públicos.

Tradições do dia do casamento

Um casamento japonês budista é celebrado num templo budista, onde é feita uma oração e um discurso por um religioso que celebra um ritual de purificação para todos os presentes. No altar são colocados  dois rosários budistas que simbolizam a junção de duas famílias numa; queima-se incenso e celebra-se com uma bebida cerimonial.

As cerimónias mais populares são as Shinto (O caminho dos Deuses), que podem ser celebradas num templo ou em casa. Actualmente, muitos hotéis e locais para casamento já estão equipados para realizarem casamentos deste género.

Os casamentos civis também são muito populares, bem como alguns casamentos católicos.

Rituais e trajes da noiva e do noivo

Hoje em dia, durante as cerimónias Shinto, a noiva e o noivo entram por diferentes portas na cerimónia. Durante a cerimónia o casal veste kimonos feitos de seda. As convidadas mais novas e as amigas da noiva vestem cores fortes, enquanto que as convidadas mais idosas usam kimonos escuros. O uso de um kimono implica o uso dos chinelos tradicionais japoneses, meias brancas, roupa interior, um pequeno saco de mão para a mulher e um penteado apropriado que demora muito tempo a preparar. A noiva tradicional usará uma peruca.

Enquanto o noivo típico japonês usa um kimono preto, a noiva usa um kimono branco com uma peça muito elaborada que é colocada na cabeça, adornada com flores, pérolas e pendentes de ouro, todos eles significando boa-sorte para o casal. A noiva japonesa também é pintada de branco puro dos pés à cabeça, o que representa uma ligação com os deuses. Durante o casamento a noiva trocará de traje cinco vezes, envergando outros trajes igualmente luxuosos.

Depois da celebração religiosa, é costume o noivo e a noiva trocarem votos e prometerem lealdade um ao outro durante a vida de casados, enquanto as duas famílias se olham frente a frente – em vez de olharem para o casal.

O noivo e a noiva trocam alianças, dirigindo-se, em seguida, ao santuário para fazerem uma oferta aos deuses. São abanados galhos de uma árvore sagrada sobre a cabeça dos noivos, que muitas vezes são também representados por cordões de papel, terminado assim a cerimónia do casamento. Seguidamente é servido sake.

Ritual do sake

Neste ritual, o noivo e a noiva partilham sake sentados numa mesa em frente um do outro, olhando-se nos olhos, dão um gole ao mesmo tempo, tendo o cuidado de pousar os recipientes ao mesmo tempo. Isto é feito com o intuito de não morrerem um antes do outro, ou seja, o que colocar primeiro o copo na mesa será o primeiro a morrer.

Depois do ritual do sake, os noivos são considerados oficialmente casados. São trocados copos de sake entre os familiares das duas famílias, para simbolizar a sua união. Nesta altura, o pai da noiva e o pai do noivo, apresentam todos os familiares, começando assim a recepção do casamento japonês.

Recepção

As recepções japonesas, dependendo do orçamento da família, podem comportar entre 20 e 250 convidados. É costume apresentar a noiva, o noivo, a sua família e amigos, antes da refeição ser servida. O vermelho e o branco são a combinação da felicidade; até a comida pode ter este esquema de cores, desde a sopa até à sobremesa.

Durante a recepção, a noiva troca o vestido de casamento por um kimono vermelho, sendo este mais tarde trocado por um típico vestido de casamento ocidental. O noivo também troca de traje várias vezes durante a recepção.

Durante a recepção do casamento, os noivos sentam-se numa mesa um pouco mais elevada que as dos restantes convidados. Hoje em dia, durante a recepção os convidados dançam, cantam karaoke, convivem, tal como nos casamentos ocidentais. Nesta ocasião é suposto os convidados oferecerem a prenda de casamento entregue num envelope especial para o efeito, usualmente recheado com dinheiro.

Os amigos e as famílias fazem discursos dedicados aos noivos e cortam o bolo tal como no ocidente (a noiva coloca a mão sobre a do noivo que, por sua vez, segura a faca, cortando os dois a primeira fatia de bolo de casamento). Faz-se um brinde aos noivos, e de seguida, os noivos trocam de roupa, vestindo os trajes ocidentais – vestido de noiva e fato de noivo. Quando voltam da muda de roupa, aparecem com um guarda-sol por cima das suas cabeças, o que significa que são amantes.

No final da recepção do casamento, o casal faz um discurso, agradecendo a presença dos seus convidados.

Às duas mães são oferecidos bouquets de flores, e aos pais é oferecido um cravo vermelho para colocarem na lapela. Os pais agradecem a todos por terem comparecido ao casamento, e o noivo e a noiva partem em lua-de-mel.

http://onossocasamento.pt/artigos/casamento-japones-rituais-tradicoes

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Casamento Real – As superstições por trás do cerimonial tradicional britânico

Enquanto o mundo todo pára curioso para assistir ao casamento do príncipe William, herdeiro do trono britânico com Kate Midleton fiz uma pesquisa rápida sobre os costumes e superstições ligados ao casamento na Grã Bretanha, país dos noivos. Muitos são tão antigos que fica até difícil definir sua origem, mas alguns são bastante curiosos:

A Proposta

O momento em que o futuro noivo pede sua amada em casamento é crucial e também era considerado muito importante desde os tempos medievais.

Na época medieval as propostas de casamento eram feitas com o candidato a noivo deixando um ramo de espinheiro na porta da casa da noiva. Se o ramo fosse deixado lá, significava que a proposta havia sido aceita; mas se o ramo fosse substituído por uma couve-flor, isso significava que a proposta não interessava à noiva.

Mais tarde, um grupo de amigos ou familiares do noivo era convocado para defender os interesses do noivo nesta ocasião. Se estas pessoas vissem no caminho um cego, um monge ou uma mulher grávida, pensava-se que o casamento estava fadado ao fracasso; no entanto se fossem avistados cabras, pombas ou lobos, eram bons presságios que trariam boa sorte ao casamento.

Tradicionalmente, quem tem a responsabilidade de fazer a propsta de casamento é o noivo, mas a cada 4 anos, nos anos bissextos, as mulheres estão autorizadas a pedir seus “príncipes encantados” em casamento.

A aceitação ou não da proposta dependia de uma outra superstição interessante. Consideravam má sorte que a noiva aceitasse casar-se com um homem cujo sobrenome começasse com a mesma letra de seu sobrenome, tudo por causa deste versinho: 

“To change the name and not the letter (Mudar o nome e não a letra)
Is to change for the worst and not the better” (É mudar para pior e não para melhor)

Outra coisa que os antigos diziam que dava muita má sorte era se a noiva ficasse treinando a escrita de seu nome de casada. Diziam que se fizesse isso, a noiva estaria “dando sopa para o azar”.

O Noivado

O noivo oferece à noiva um anel com diamantes, de preferência, com um dos joelhos no chão, enquanto pergunta se ela aceita casar-se com ele. Se sim, o anel é colocado por ela no dedo anelar da mão esquerda. Diferente do Brasil, o noivo britânico não usa nem anel, nem aliança de compromisso.

Então é escolhida uma data para o casamento. Esta é uma operação que segue cuidadosamente algumas superstições:

“Married when the year is new, he’ll be loving, kind and true. (Casada quando o ano é novo, ele será apaixonado, gentil e sincero)
When February birds do mate, You wed nor dread your fate. (Quando em Fevereiro os pássaros procriam, você se casa sem medo do destino)
If you wed when March winds blow, joy and sorrow both you’ll know. (Se você casar em Março, quando o vento sopra, conhecerá a alegria e a tristeza)
Marry in April when you can, Joy for Maiden and for Man. (Casando-se em Abril, quando puder, alegria para a dama e para o homem)
Marry in the month of May, and you’ll surely rue the day. (Casando-e no mês de Maio você certamente irá se arrepender)
Marry when June roses grow, over land and sea you’ll go. (Casando-se em Junho, quando as rosas crescem, você irá viajar pela terra e por mar)
Those who in July do wed, must labour for their daily bred. (Quem se casa em Julho, deve trabalhar pelo seu pão)
Whoever wed in August be, many a change is sure to see (Quem se casa em Agosto, certamente verá muitas mudanças)
Marry in September’s shrine, your living will be rich and fine. (Quem se casar em Setembro, terá uma vida rica e boa)
If in October you do marry, love will come but riches tarry. (Se se casar em Outubro, conhecerá o amor, mas as riquezas perderá)
If you wed in bleak November, only joys will come, remember. (Se você se casar em Novembro, conhecerá apenas alegria, lembre-se)
When December snows fall fast, marry and true love will last. ” (Quando a neve cai rápido em Dezembro, você se casa e o amor verdadeiro irá durar)

Notem que pela tradição, Maio era considerado o pior mês do ano para casamentos. E existem várias razões para isso, nos tempos pagãos era a época do Beltane, o inicio do verão, celebrado com festas ao ar livre. Então consideravam que era uma época ruim para se iniciar uma vida de casado.
Na época dos romanos, o Festival dos Mortos e o Festival da Deusa da Castidade ocorriam neste mês. 

Na época vitoriana, a advertência de evitar casamentos em Maio ainda era fortemente observada, as igrejas chegavam a ficar sobrecarregadas no final do mês de Abril, por casais querendo evitar a má sorte de casar-se em Maio. Comenta-se que a própria Rainha Vitória proibiu seus filhos de casar-se neste mês.

Escolhido o mês, era importante escolher o dia certo da semana: 

Monday for wealth (Segunda-feira para riqueza)
Tuesday for health (Terça-feira para a saúde)
Wednesday the best day of all (Quarta-feira o melhor dia de todos)
Thursday for losses (Quinta-feira para perdas)
Friday for crosses (Sexta-feira para cruzes)
Saturday for no luck at all (Sábado para nenhuma sorte)

É no mínimo curioso saber que hoje em dia a maioria dos casamentos acontece aos sábados, um dia considerado sem nenhuma sorte pelos antigos.

Mais tarde com a instituição do cristianismo, a época da Quaresma passou a ser considerado como um período de má sorte já que era considerada uma época de recolhimento e abstinência, que não combinava em nada com festividades.

O mês de Junho era considerado um mês que dava sorte para o casamento, porque foi nomeado em homenagem à Juno, a deusa romana do amor e do casamento.

O verão como um todo é considerado um bom período para o casamento e isso tem algo a ver com a associação que se fazia entre sol e fertilidade. Na Escócia, uma tradição popular era da noiva “Caminhar com o Sol” para trazer boa sorte. Ela deveria começar sua caminhada no lado sul da Igreja, indo de leste a oeste e continuar andando ao redor da igreja por três vezes.

O Vestido da Noiva

Se hoje em dia o vestido da noiva é fundamental dentro do ritual do casamento, antigamente ele também era considerado um fator que podia influenciar no sucesso ou fracasso de um casamento. 
Como hoje em dia, o noivo não deveria ver o vestido de noiva antes do casamento, era e ainda é considerado má sorte.

Outro detalhe, o vestido não deveria ser feito pela própria noiva, ela também não deveria experimentar toda a roupa e acessórios antes do momento da cerimônia, era costume até deixar-se um pedaço do vestido para ser costurado no útimo momento, antes de partir para a Igreja.

A cor do vestido da noiva era outro fator a ser considerado, já que até algum tempo atrás não existia esse costume de comprar um vestido especialmente para a ocasião e a noiva casava-se com um dos seus vestidos.

A escolha do branco para simbolizar a virgindade da noiva começou no século XVI como um costume entre os ricos. Mas a tradição ganhou uma nova força quando a Rainha Vitória escolheu casar-se com um vestido branco, ao invés de um prateado, que era a cor escolhida tradicionalmente pelas noivas da realeza.

Para ajudar quem tinha dúvidas sobre a escolha do vestido, mais versos:

Married in White, you have chosen right, (Casando-se de branco, você escolheu certo)
Married in Blue, your love will always be true, (Casando-se de azul, seu amor sempre será verdadeiro)
Married in Pearl, you will live in a whirl, (Casando-se de pérola, você viverá em um turbilhão)
Married in Brown, you will live in town, (Casando-se de marrom, você viverá na cidade)
Married in Red, you will wish yourself dead, (Casando-se de vermelho, você desejará estar morta)
Married in Yellow, ashamed of your fellow, (Casando-se de amarelo, você se envergonhará de seu companheiro)
Married in Green, ashamed to be seen, (Casando-se de verde, você se envergonhará de ser vista)
Married in Pink, your spirit will sink, (Casando-se de rosa, seu espírito afundará)
Married in Grey, you will go far away, (Casando-se de cinza, você irá longe)
Married in Black, you will wish yourself back. (Casando-se de preto, você desejará voltar atrás)

De todas as cores, a pior que uma noiva podia escolher era a verde, que era associada com a promiscuidade. Afinal os vestidos das moças que costumavam rolar pelos gramados com outros homens que não eram seus noivos acabavam ficando desta cor.

O véu já era usado pelas noivas durante o Império Romano e sua função era de proteger as noivas contra os espíritos malignos. Ele servia como um disfarce porque as noivas na hora do casamento eram consideradas especialmente vulneráveis a estes espíritos. 

Na Grã Bretanha o uso do véu se popularizou a partir do século XVIII, lá ele é associado com modéstia e castidade.

Something Old, Something New…

O cinema se encarregou de popularizar este verso que lista coisas que são indispensáveis para trazer sorte para a noiva e para o casamento. Na verdade, o verso surgiu na época vitoriana, mas se refere a costumes bem mais antigos.

Something old, something new (Algo velho, algo novo)
Something borrowed, something blue (Algo emprestado, algo azul)
And a silver sixpence in your shoe (E uma moeda de seis pence, de prata, em seu sapato)

O algo velho representa os amigos do casal, que devem estar perto durante o casamento. Tradicionalmente, a noiva deveria ganhar uma liga velha de uma mulher casada e feliz, na esperança de que sua felicidade no casamento seria passada adiante, para a nova noiva.

O algo novo simboliza o futuro feliz e próspero dos recém-casados.

O algo emprestado é geralmente fornecido pela família da noiva e deve ser um item bastante valorizado pela família. A noiva deve devolver este item para assegurar a boa sorte.

O costume de usar algo azul vem de uma tradição antiga israelense em que a noiva usava uma fita azul em seu cabelo que representava fidelidade.

Quanto a moeda de seis pence, de prata, servia para assegurar a prosperidade do casal. Hoje em dia, como estas moedas se tornaram raras é costume usar uma moeda de um penny nos sapatos.

Festas pré-casamento

As despedidas de solteiro no Reino Unido são diferenciadas para o noivo e para a noiva. A Stag Party (festa do cervo) é a festa do noivo e reúne seus amigos. A noiva, por sua vez fará uma Hen Party (festa da galinha), com suas amigas.

As damas da noiva 

As damas da noiva se vestem com roupas similares as da noiva pela mesma razão do uso do véu. Elas serviriam assim para confundir os espíritos malignos e proteger a noiva.
Ela também costumam vender à noiva algo pequeno como um alfinete, logo após o casamento. Isso tudo pela tradição que diz que o primeiro dos noivos a fazer uma compra logo após o casamento, será o dominante no relacionamento.

O padrinho do noivo

O dever do padrinho do noivo era de proteger o noivo da má sorte. Ele deve assegurar que uma vez que o noivo saia de casa para ir para Igreja, ele não retorne para casa por razão nenhuma.

Ele também deve provideciar que o noivo carregue um pequeno mascote ou talismã em seu bolso no dia do casamento. 

E quando o padrinho pagar o ministro que fez a cerimônia, o valor a ser pago deve ser impar para trazer sorte ao casal.

Flores

As flores sempre estiveram presentes na decoração dos casamentos. No entanto, alguns as escolhem de acordo com o que simbolizam, por exemplo, a flor de laranjeira sempre foi associada aos casamentos porque signfica pureza e castidade.
As peonias são evitadas porque representam vergonha; azaleias representam temperança, rosas simbolizam amor e campanulas brancas representam esperança.

Uma combinação de flores vermelhas e brancas é evitada pelos supersticiosos porque representariam sangue e bandagens.

Mas o significado de cada flor costuma variar de acordo com a região, por exemplo, em alguns lugares lírios simbolizam majestade, mas em outras eles são vistos como sinais de má sorte por sua associação com a morte.

O noivo também usa uma flor em sua lapela, de um tipo que deve fazer parte do bouquet da noiva e isso vem do costume antigo dos Cavaleiros que usavam a cor de sua dama de preferência como uma forma de demonstrar seu amor.

O caminho para o casamento

Quando a noiva está pronta para sair para o casamento, uma última olhada no espelho deve trazer boa sorte. Mas se ela já começou seu caminho, voltar para olhar no espelho resultará em má sorte. 

Ver um limpador de chaminés no caminho para o casamento traz boa sorte e eles podiam até ser contratados para participar de casamentos. Outras coisas consideradas bons sinais no caminho para a cerimônia incluem ovelhas, sapos, aranhas, gatos pretos e arco-iris.

Por outro lado, tumbas abertas, um porco, um lagarto, ou ouvir um galo cantando depois do amanhecer eram considerados sinais e má sorte. Monges e freiras também são considerados má sorte, provavelmente porque são associados com pobreza e castidade. Eles também são associados a ideia de que a sobrevivência dos noivos dependeria da caridade.

Tempo ruim no caminho do casamento é considerado sinal de casamento infeliz, embora algumas culturas consideram a chuva como um bom sinal. Nuvens e ventos causariam casamentos tempestuosos. Neve é associada a fertilidade e prosperidade.

O horário 

A maioria dos casamentos na Grã Bretanha são marcados para o meio-dia. Isto porque neste horário os dois ponteiros do relogio apontam para o céu.

O posicionamento na Igreja

A noiva fica sempre do lado esquerdo do noivo. Este é um costume antigo, que seria para deixar livre a mão direita, para que o noivo pudesse usar sua espada em caso de um ataque hostil durante a cerimônia.

O bolo de casamento

Cortar o bolo de casamento agora faz parte do ritual da festa. O casal faz o primeiro corte para simbolizar o seu futuro em comum.

Na Inglaterra o costume é o de servir dois bolos, o da noiva é de frutas e nozes e o do noivo, de chocolate.

No passado era costume jogar sobre a noiva pequenos pedaços de bolo, com a mesma função do arroz e do confete que se atira hoje em dia. Uma variação desse costume era a de jogar migalhas do bolo sobre a cabeça da noiva e até mesmo quebrar o bolo sobre sua cabeça. Na Escócia, os bolos feitos de aveia são usados com esse fim, para promover a fertilidade.

Em Yorkshire, um prato com o bolo de casamento era atirado pela janela, assim que a noiva voltasse da primeira visita à casa de seus pais após o casamento. Se o prato quebrasse, o casal teria boa sorte, se no entanto ele permanecesse intacto, seu futuro seria triste.

Outro antigo costume inglês era o de colocar um anel dentro do bolo de casamento. O convidado que encontrasse o anel em sua fatia de bolo teria felicidade durante todo o próximo ano.

O formato dos bolos que são usados no dia de hoje, com três camadas é baseado no ápice da Igreja de Saint Bride, de Londres. Dizem que os convidados solteiros que colocarem um pedaço do bolo de casamento sob seus travesseiros antes de dormir, aumentarão suas chances de encontrar um parceiro e as damas que fizerem isso sonharão com seus futuros maridos.

A camada de cima do bolo costuma ser chamada de camada do batizado porque ela é guardada para o batizado do primeiro filho do casal.

Confetes

Para garantir a prosperidade do casal é costume atirar arroz, pétalas de flores e mais recentemente, confetes de papel.

Bouquet

O bouquet da noiva é atirado para trás na direção das convidadas solteiras. Aquela que pegar o bouquet é considerada a próxima noiva. 

Já foi criada uma versão para os noivos deste costume, em que o noivo atira a liga da noiva para seus amigos solteiros, com o mesmo significado.

As noivas da realeza costumam carregar uma pequena ferradura de prata junto com o bouquet, para dar sorte.

Sapatos

Muitos dos costumes ligados ao casamento envolve sapatos. O mais conhecido e ainda mantido até hoje é o de amarrar sapatos na parte traseira do carro dos recém-casados. Vem de uma evolução de um costume da era Tudor em que os convidados atiravam sapatos no casal recém-casado. Dizia-se que dava sorte quando eles ou sua carruagem eram atingidos.

Um costume menos conhecido é do pai da noiva dar ao noivo um par de sapatos da noiva simbolizando a passagem da responsabilidade sobre a noiva para seu marido. Numa variação deste costume, o noivo tocaria a noiva na testa com um de seus sapatos para reafirmar sua dominancia.

Antes do costume de atirar seu bouquet, a noiva atirava um de seus sapatos.

Presentes

A tradição dos convidados darem presentes aos noivos começou com a tradição de darem frutas aos noivos como uma forma de desejar fertilidade.

Lembranças

A tradição de distribuir aos convidados algo para lembrar o dia existe há cem anos. Hoje, ela se resume a entrega de cinco amêndoas cobertas de açúcar, cada uma simbolizando um desejo para os noivos: saúde, prosperidade, fertilidade, felicidade e vida longa.

Cruzar a porta de entrada

Depois do casamento, a noiva deve entrar em sua nova casa através da porta da frente. É tradição que o noivo carregue a noiva através da porta quando eles entram na casa pela primeira vez. A razão é ainda incerta. Uma explicação é que se a noiva cair quando ela estiver entrando, o casal terá má sorte. Outro sinal de má sorte seria a da noiva entrar na nova casa com o pé esquerdo. Sendo carregada ela evitaria as duas coisas.

Outra explicação é que o costume estaria ligado a uma tradição anglo-saxã de sequestrar a noiva e carregá-la.

A Lua de Mel

O termo lua-de-mel parece ter sido originado na época em que o homem sequestrava sua noiva. O casal passaria algum tempo escondido, o período de um ciclo lunar após o casamento. Durante este período eles beberiam um vinho feito de mel.

Na Escócia o costume é o de que uma mulher que esteja amamentando prepare o leito conjugal para que os noivos tenham fertilidade.
Na Irlanda, uma galinha poedeira era amarrada à cama na primeira noite do casal na esperança que sua fertilidade passasse para o casal. Comer um ovo com duas gemas também era algo que se dizia trazer fertilidade.

 

http://pipocandoonline.blogspot.com/2011/04/casamento-real-as-supersticoes-por-tras.html

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Tradições de Cerimonias de Casamento pelo Mundo

 

Conheça algumas tradições relativas ao casamento praticadas em diversas regiões do mundo. A tradição ainda é, ou o que era?

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Africa do Sul – Os pais da noiva e do noivo transportam fogo, que simboliza o fogo que passa pelos seus corações, renovando a sua intensidade no coração dos recém-casados.

trad_africadosul

Chile – Quando há o pedido de casamento os noivos trocam alianças, as quais irão usar na mão direita até à cerimónia do casamento, altura em que serão trocadas para a mão esquerda.

trad_chinaChina – Durante a cerimónia do casamento, o casal bebe vinho com mel de dois copos atados com uma fita vermelha (a cor do amor neste país).

trad_dinamarcaDinamarca – Com o objectivo de confundir os maus espíritos, os noivos trocam habitualmente as roupas um com o outro.

trad_egipto  Egito – A família da noiva encarrega-se de cozinhar para os noivos durante a semana a seguir à cerimónia. Assim, o casal pode desfrutar melhor o início do casamento.

trad_francaFrança – O casal faz habitualmente brindes num copo com duas peças, concebido especialmente para noivos.

trad_holandaHolanda – Como símbolo de fertilidade e de sorte, é plantado um pinheiro fora da casa dos recém-casados.

trad_indonesiaIndonésia – É comum serem convidadas mais de 1000 pessoas para o casamento. Os noivos cumprimentam individualmente cada um dos convidados, os quais formam uma longa fila.

trad_italiaItália – É costume cortar-se a gravata no noivo em pequenos pedaços, os quais são comprados pelos convidados como forma de angariar dinheiro para a lua-de-mel.

trad_japaoJapão – Os noivos bebem 9 goles de saquê, tornando-se marido e mulher a partir do primeiro gole.

trad_marrocosMarrocos – Com o objectivo de se purificarem, as mulheres marroquinas tomam um banho de leite antes da cerimónia do casamento.

trad_somaliaSomália – Um homem pode ter até 4 esposas, desde que tenha condições de as sustentar. Por vezes, uma mulher é prometida mesmo antes do seu nascimento.

trad_sudaoSudão – São queimadas e deitadas fora 7 vassouras, simbolizando o abandono de qualquer mau hábito que possa pôr em causa o casamento.

trad_tailandia  Tailândia – Antes da cerimónia, o futuro casal prepara alimentos para os monges. Em compensação, estes irão abençoar os noivos.

trad_turquia  Turquia – As amigas solteiras da noiva escrevem os seus nomes no interior dos sapatos desta. No final da cerimónia, aquela cujo nome estiver mais apagado será a próxima a casar.

trad_venezuelaVenezuela – Nas cerimônias tradicionais de casamento, as famílias dos noivos, e por vezes os próprios noivos, trocam entre si 13 moedas de ouro como símbolo de sorte e prosperidade.

http://dicasparacasamento.com/casamento/tradicoes-de-cerimonias-de-casamento-pelo-mundo

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IGREJA CATÓLICA

Dominante no Brasil, entre todas as religiões, somente a católica considera o casamento um verdadeiro sacramento, reconhecido como uma graça de Deus. Embora seja previsto que ele se realize somente em igrejas, é possível obter permissão da Cúria para casar em outro local. Durante a cerimônia, o padre solicita bastante a participação do casal, criando vários momentos para fotos. O ritual católico começa com um cortejo dirigindo-se lentamente para o altar, onde os participantes dividem-se em dois grupos: o da família da noiva e o do noivo.

É formal, cerimonioso e a ordem de entrada é a seguinte:

1 O noivo e a mãe 
2 A mãe da noiva e o pai do noivo 
3 Os padrinhos 
4 Damas e pajens ao som de uma música especial 
5 A noiva e o seu pai em entrada triunfal. Algumas noivas preferem entrar sozinhas na igreja. Isto não tem o menor problema. 

CASAMENTO JAPONÊS

Metade dos casamentos japoneses ainda é acertado entre famílias. A cerimônia é riquíssima e se transformou num negócio extremamente organizado e profissional.

Entre os japoneses, casar os filhos como manda o figurino significa cumprir um dever de pai. Pode custar entre US$ 50 mil a US$ 500 mil e as famílias costumam economizar a vida inteira para realizar a cerimônia, que lá não se prende necessariamente a uma única religião (predominam o budismo, xintoísmo, catolicismo e ritos filosóficos). A noiva chega a trocar de vestido quatro vezes, o que se reflete na quantidade de fotografias. São os maiores álbuns do planeta, com o triplo de fotos de outros países. 

CASAMENTO JUDAICO

O casamento judeu tem três etapas. Ketubah: o contrato de casamento descrito em hebraico e português. Deve ser assinado pelo noivo e mais duas testemunhas antes da chegada da noiva. Huppah: representa a casa dos noivos.

Na cerimônia, ganha a forma de uma tenda, sob a qual acontece o ritual. Chassns’s tisch: uma mesa especial onde se serve bebidas e comidas depois das bênçãos matrimoniais do rabino. Na presença de dez testemunhas masculinas, o vinho e os anéis são abençoados e o casal bebe a primeira taça de vinho.

Os anéis, então, são trocados. Antes de a festa começar, outros rituais são cumpridos.

CASAMENTO ORTODOXO

Um dos rituais de casamento mais bonitos que existem, embora sejam poucos no Brasil. A Igreja Ortodoxa vem de uma dissidência dos Católicos Apostólicos Romanos e é dominante nos países da Europa oriental, especialmente entre gregos, árabes, russos e eslavos. Suas liturgias são próximas às do catolicismo, mas o rito bizantino e sua teatralidade superam tudo.

Dependendo de quem celebrar, a cerimônia pode ser em português ou na língua da descendência dos cônjuges. O ritual, bem rígido, não permite alteração nas suas etapas, dai o termo ortodoxo, que significa “conforme a doutrina definida”. A cerimônia é dividida em duas partes: a união do casal e a coroação. A disposição no altar é a mesma da igreja Católica.

CASAMENTO PROTESTANTE

Os protestantes são, por natureza, muito discretos. As cerimônias são despojadas de pompa, mas em compensação têm muita música, preces de oferenda e leituras. Alguns casais preferem casar na sala do pastor, evitando assim o ambiente de igreja. Neste caso, a noiva geralmente se veste com simplicidade. Mas quando na igreja, o ritual ganha uma maior participação do público.

Durante a cerimônia, alguém da platéia pode ser interpelado pelo pastor. No matrimônio protestante, prevê-se apenas uma madrinha e um padrinho de honra, que têm funções específicas.

A ela cabe segurar o buquê da noiva e a ele, passar as alianças na hora da benção. As famílias dos noivos não ficam no altar na hora da benção. Devem sentar-se nos primeiros bancos, lado a lado, logo atrás da noiva e do noivo. O pai da noiva, depois de entregar a filha no altar, junta-se a eles.

 

http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=19707.0

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Nada mais fascinante que fazer uma viagem pelo mundo, conhecer as mais diferentes culturas e saber que nós, aqui no Brasil, somos agraciados por hospedar essa imensa diversidade cultural.

 

Quando se ouve falar em casamento marroquino, a primeira imagem que nos vem à mente é a imagem da noiva sendo conduzida à festa em cima de um camelo.

No Marrocos, era assim, mas claro que hoje, em pleno século XXI as noivas são transportadas com mais conforto em um trono suspenso.
Que chique!!!

Os convidados chegam e logo embalam na dança e música típicas. Nessas ocasiões, os homens são trajados de Terno e as mulheres usam o Kaftans, uma roupa tradicional.

A chegada da noiva é triunfal, os convidados fazem sinal com as mãos que significa: você é linda!

Curioso é que a noiva poderá trocar de roupa até sete vezes,  ritual que simboliza as mudanças que a vida dela terá.

Também, na cerimônia, há a apresentação de uma dança folclórica e nesse momento, a noiva tem suas mãos pintadas com henna, que significa uma preparação para a noite de núpcias.

A festa

Os muçulmanos não consomem álcool a energia é substituída pelo doce.

Os pratos são:  saladas, pratos com muitas especiarias, cordeiro, cuscuz, etc…

http://www.casamentoecia.com.br/index.php?option=com_cerimonias_tradicoes&content=outras&id=712

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Casamento Judaico

 O rito judaico, uma cerimônia com ambientação do lar do novo casal. Baseado no ciclo da lua nova do calendário judaico, é costume que os casamentos se realizem apenas na primeira quinzena do mês, pois é quando a lua está na fase crescente, trazendo prenúncios de prosperidade e fertilidade. Esse período simboliza, também, a esperança de que o amor entre marido e mulher aumente ainda mais ao longo de suas vidas.

A cerimônia do casamento judaico é celebrada pelo rabino sob a chuppah, uma cobertura decorada de flores, representando o novo lar, que será regido pelas leis judaicas. Lá ficam os pais, irmãos, os rabinos (pode ser mais de um) e os noivos.

É realizado na sinagoga ou em outro local onde se constrói a chuppah. Na ausência, pode-se improvisar com quatro homens altos segurando um tallit pelas pontas. O tallit é um xale de orações e faz parte da tradição ser um presente da noiva para seu noivo no dia do casamento. O presente que ela recebe é um par de castiçais.

Antes da chegada da noiva, o noivo e mais duas testemunhas assinam a Ketubá, um contrato de casamento descrito em hebraico e português, que estipula as responsabilidades mútuas entre marido e mulher. Nas sinagogas liberais, a noiva também assina esse contrato. A ketubá torna-se propriedade pessoal da noiva, sendo-lhe entregue assim que é lida.

A noiva entra com o pai, e, se não tiver sido casada antes, usa branco e um véu que é colocado sobre sua cabeça pelo noivo, imediatamente antes da cerimônia. O véu é um simbolismo da confiança no noivo e um ato de discrição para não se expor aos demais homens. Estes, até os não judeus, devem estar usando o hipot, um solidéu entregue na entrada do casamento.

Uma vez que o casal está sob a chuppá, é costume a noiva caminhar três, quatro ou sete vezes em torno do noivo, dependendo da tradição local. Este ato tem duas explicações: uma, é a demonstração da noiva de que o marido será o centro da sua existência; a outra, mais comumente aceita, é de que o ato simboliza que o noivo agora estará rodeado pela luz e pela virtude trazida pelo casamento.

Após a noiva ter caminhado em torno do noivo, o rabino recita um fragmento do Salmo 118, que dá graças ao Senhor e à Casa de Israel, além de uma curta bênção. Após a bênção, o rabino pronuncia um breve sermão, dirigido aos noivos, e, depois, procede a bênção do primeiro dos dois copos de vinho que serão bebidos durante a cerimônia.

Começa, então, a celebração efetiva do casamento. Primeiro, o noivo “paga” à noiva um preço de aquisição, sob forma de um anel feito de algum metal precioso. Ele coloca o anel no dedo indicador da mão direita da noiva, que aceita a jóia em sinal de consentimento com a transação.

Imediatamente após esse ato, o rabino recita a promessa de casamento e o noivo a repete palavra por palavra, a fim de não haver possibilidade de erro. O enunciado real do voto é: “Eis que tu me és santificada por este anel, de acordo com as leis de Moisés e de Israel”.

Deste modo, o casamento é na realidade efetuado pelo noivo, que recebe a noiva por palavra e atos, na presença de duas testemunhas que assinam o contrato do matrimônio. A função do rabino é apenas cuidar para que tudo seja feito corretamente, “de acordo com as leis de Moisés e de Israel”.

Após a leitura da ketubá abençoa-se um segundo copo de vinho, do qual os dois bebem. A bênção do segundo copo é a primeira das sete bênçãos do casamento. Ela é seguida por mais seis, sendo costume repetir as sete após a festa do casamento.

Após ser abençoado por sete vezes, um copo é colocado no chão (não aquele que os noivos beberam), para que o noivo quebre-o pisando nele, para recordar a destruição do antigo Templo de Jerusalém. Neste momento, os presentes gritam Mazzeltov, que significa “Boa sorte e parabéns!”.

Após a quebra do copo, é proferida a birchat cohanim ou bênção do sacerdote. O convidados permanecem na sinagoga até que a noiva e o noivo tenham saído.

Os casamentos judaicos podem ser realizados em qualquer data, com exceção dos sábados judaicos e as datas das festas religiosas. Exige-se, porém, que noivo e noiva pertençam à religião judaica. Os noivos devem apresentar a certidão de casamento dos pais na sinagoga escolhida e preencher um formulário com dados pessoais.

Existem ainda, muitos tipos de cerimônias para a união de pessoas que se amam. Por hoje é só. Na semana que vem, eu volto com novidades sobre nosso tema. Até lá!

 

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Casamento tradicional chinês

cerimónia do chá do casamento chinês

Os casamentos chineses estão repletos de diferentes preparações simbólicas, muito diferentes dos casamentos ocidentais. Em termos de emoções são exactamente iguais aos ocidentais – bonitos, engraçados e românticos.

Cor

cor vermelha é a cor normalmente usada nos casamentos chineses, pois para os chineses, esta cor representa o amor. A roupa da noiva é muitas vezes de cor vermelha, tais como os convites de casamento, as caixinhas das lembranças, e até os envelopes das ofertas em dinheiro.

Escolher o momento do casamento

Os chineses escolhem dias de comemorações de acordo com a astrologia. É costume os casais casarem-se na meia hora, ou no dia do aniversário, em vez de à hora certa. Desta maneira os casais começam as suas novas vidas juntos numa altura em que os ponteiros do relógio estão a subir em vez de estarem a baixar.

Antes do casamento

Antes do dia do casamento a noiva chinesa tradicionalmente entra em reclusão com as amigas mais próximas.
Ao contrário dos casamentos ocidentais, um casamento chinês é organizado e pago pela família do noivo. É frequente antes do casamento, a família do noivo transportar presentes de casamento em caixas vermelhas, para a casa da noiva. Um desses cestos ou caixas contém o “uang susu” ou o dinheiro do leite. Outros contêm presentes pessoais para a noiva, para que no dia do casamento todos os seus bens pessoais estejam na casa do noivo. Três dias antes do casamento, as mulheres da família da noiva retribuem o gesto, levando à família do noivo presentes embrulhados em papel vermelho. 
Outro ritual importante é o facto de o casal comprar uma nova cama para a sua noite de núpcias, e cobri-la com novos lençóis, que deverão ser vermelhos. Caso o casal já tenha uma cama, não deverão deixar de comprar roupa de cama nova para o dia do casamento. Uma cama nova e uns lençóis novos simbolizam um começo novo, e supostamente trazem boa-sorte ao casal de noivos.  

Dia antes do casamento

A noiva e o noivo, na noite anterior ao casamento, realizam uma cerimónia que envolve o pentear e o desentrançar dos cabelos; isto simboliza a entrada na idade adulta. A noiva deverá realizar esta cerimónia de baixo do olhar da lua para desejar descendência. Ambos devem escovar o cabelo quatro vezes, trazendo cada escovadela a boa-sorte. A primeira escovadela simboliza a união do casal desde o início do casamento até ao fim, a segunda escovadela trás harmonia e verdade até ao fim da vida, a terceira escovadela trará filhos e netos, e a quarta trará saúde e um casamento duradouro

O dia da cerimonia

Na manhã do casamento, o noivo é simbolicamente vestido pelos seus pais. O noivo chega à casa da noiva no caminho para o local de casamento. Ele deve levar presentes em dinheiro, embrulhados em tecido vermelho, para oferecer aos amigos da noiva, em retribuição por deixarem a noiva sair para casar. Ao sair de sua casa, a noiva não deve tocar com os pés no chão até chegar ao local da cerimónia; portanto a noiva deverá ser carregada ao colo até ao carro. Se for aberto um guarda-chuva vermelho sobre ela nesta altura, este gesto trará boa-sorte e fertilidade à noiva.
O casal de noivos serve chá a ambos os casais de pais enquanto se ajoelham em sua frente para o fazer – um gesto simbólico para pedir permissão para o casamento. Depois disto o noivo e noiva partem para o local da cerimónia de casamento, juntos.

Cerimonia de casamento chinesa

A cerimónia de casamento é usualmente presenciada só pelos casais de linha directa das famílias. Em contraste com as preparações de casamento ocidentais super elaboradas, a cerimónia de casamento chinesa é muito simples. A noiva e o noivo são conduzidos ao altar da família, onde prestam homenagem ao Céu e Terra, aos familiares passados e ao deus Tsao-Chün. É servido chá com duas sementes de lótus aos pais do noivo. De seguida a noiva e o noivo fazem uma vénia um ao outro. Isto completa a cerimónia de casamento chinesa, excepto em algumas religiões onde ambos bebem vinho pelo mesmo copo, e comem açúcar moldado em forma de um galo.

Depois da cerimonia

Tradicionalmente depois da cerimónia, os recém-casados, segurando a taça em ambas as mãos e ajoelhados, servem o chá primeiro aos pais do noivo, seguindo-se os familiares mais velhos até aos mais novos. A regra geral é ter a mulher do lado esquerdo e o homem do lado direito. As pessoas servidas sentam-se em cadeiras, enquanto os noivos se ajoelham. Em retorno, os recém-casados receberão envelopes vermelhos da sorte recheados com jóias ou dinheiro O casal normalmente costuma fazer uma sessão fotográfica profissional antes de atender à recepção do casamento. 

Recepção do casamento chinesa

A recepção é considerada a parte mais importante num casamento chinês. Na recepção é proferido um discurso feito por um especialista contratado para a ocasião. O discurso é seguido pelo cortar do bolo de casamento. O tradicional bolo de casamento é gigantesco, feito com muitas camadas. As camadas simbolizam uma escada que o casal subirá até ao sucesso; por isso os casais cortam o bolo de baixo para cima. O cortar do bolo é o único evento da recepção. A noiva e o noivo oferecem um pedaço de bolo reciprocamente, com os braços entrelaçados, tentando não destruir a maquilhagem elaborada da noiva. Um pedaço do bolo é então cortado para ambos os pais dos noivos e para os avós; este pedaço será levado à boca dos seus pais e avós, pela noiva e pelo noivo, que segurarão no pedaço de bolo juntos. Por vezes é feito um brinde de casamento e os convidados são convidados a saudar os noivos e os seus pais. A música da recepção pode passar por um simples teclado musical, até à utilização de uma orquestra. É costume os convidados apertarem as mãos antes de abandonarem a recepção. Um casamento chinês mais elaborado, uma recepção sentada, poderá ter 9 ou 10 pratos diferentes.
As noivas chinesas habitualmente trocam de indumentária três vezes durante a recepção.

Ritual da noite do casamento

Na noite do casamento, o quarto dos noivos deverá ter acesas, velas com dragões e Fénix, para afastar os maus espíritos. Os recém-casados beberão vinho de duas taças atadas com um fio vermelho, com os braços entrelaçados. Este é o voto formal de casamento na cultura chinesa.

Depois do casamento

Na manhã do casamento a noiva deverá preparar o pequeno-almoço do noivo, e nos três dias seguintes ao casamento, os noivos deverão visitar os pais da noiva. O casal de recém-casados deverá levar presentes, e a família da noiva deverá retribuir com outros presentes.

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Sete lições dos casamentos de cinema

Em “Vestida para Casar”, Jane se vinga das amigas pelos vestidos horríveis que usou como madrinha

 

“Vestida para Casar” (2008). Depois de participar de 27 casamentos como madrinha, cada um com um vestido pior que o outro, a personagem de Katherine Heigl finalmente se casa e reserva um traje especial para cada uma de suas madrinhas. O que aprender com o filme: pense bem no vestido que suas madrinhas terão que usar e deixe-as livre para escolher. Segundo a organizadora de casamentos Ale Loureiro, o ideal é deixar que as amigas escolham as próprias roupas. “Tem gente que não fica bem com determinada cor ou modelo. A escolha tem que ser livre, elas terão o bom senso de não ir de preto ou branco ao altar”, diz.

 

Protagonistas de “Noivas em Guerra” vão de melhores amigas a rivais mortais

“Noivas em Guerra” (2009). Anne Hathaway e Kate Hudson vivem duas amigas de infância que sonham com uma cerimônia de casamento idêntica: mesma igreja e mesmo hotel. Um erro, no entanto, faz com que o casório de ambas seja marcado para o mesmo dia. O mal entendido desencadeia briga desenfreada entre as duas, sendo que nenhuma parece disposta a abrir mão dos planos iniciais. O que aprender com o filme: se algo der errado, não adianta surtar. Tenha calma e busque por soluções. “Não pode levar o perfeccionismo às últimas consequências”, explica Claudia Puntel, psicóloga especializada em noivas.

“Antes Só do Que Mal Casado” (2007). Ben Stiller vive um solteiro convicto que decide, pressionado por amigos e familiares, se casar com uma mulher que acaba de conhecer. Durante a lua de mel, percebe que a nova esposa não é nada daquilo que ele imaginava e faz de tudo para se livrar da situação. O que aprender com o filme: certifique-se de que você realmente conhece a pessoa com quem pretende se casar. De acordo com a psicóloga Claudia Puntel, o ideal é ter mais tempo para amadurecer o relacionamento e aprender a lidar com momentos de crise. Fazer isso já durante o casamento pode intensificar os efeitos negativos, uma vez que o casal já estaria vivendo junto. “Depois de algum tempo de convivência, você desenvolve a capacidade de lidar com as diferenças de cada um”, explica.

Advogado especializado se apaixona por interesseira em “O Amor Custa Caro”

“O Amor Custa Caro” (2003). George Clooney vive um advogado bem-sucedido, especializado em divórcios e conhecido pela destreza em defender os clientes. Ele se apaixona por Marilyn, personagem de Catherine Zeta-Jones, mulher que tenta de tudo para enriquecer com o dinheiro dos homens com quem se casa. O que aprender com o filme: considere a opção de assinar um acordo pré-nupcial. Assim, marido e mulher protegem tanto os bens adquiridos antes do casamento quanto os que vierem depois. “Essa opção é geralmente adotada quando os dois trabalham e ganham bem ou quando um tem muito mais dinheiro que o outro”, explica Nelson Sussumo, presidente da Comissão de Direito da Família, da Ordem dos Advogados do Brasil.

Comer, Rezar, Amar (2010). O longa narra as aventuras pelo mundo de Elizabeth, personagem vivida por Julia Roberts, recém-divorciada em busca de uma nova vida. Ao pensar no casamento fracassado, ela se lembra da falta de tato do então marido: durante o casamento, ele trocou a música com a qual ela sempre sonhara por uma da preferência dele. O que aprender com o filme: não tente surpreender seu par se não tiver certeza do que está fazendo. “Surpresas na noite da cerimônia são complicadas. Tudo deve ser muito bem combinado para evitar uma saia justa ou até mesmo uma briga entre os noivos”, diz Ale Loureiro.

“Missão Madrinha de Casamento” (2011). Noiva convoca um esquadrão de sete marinhas para o casamento. A pressão sobre elas é tão forte que brigas e tentativas de superar a outra são constantes. O que aprender com o filme: não exija demais de suas madrinhas. “O ideal é contar pouco, com muitas pessoas, assim você não sobrecarrega ninguém”, sugere Claudia.

Família tradicional ortodoxa é um grande choque de realidade para Ian em “Casamento Grego”

 

“Casamento Grego” (2002). Namoro entre grega de família tradicional católica e um anglo-saxão protestante gera desconforto na família da garota. Depois de muitos choques de realidade e diferenças atenuadas, casal decide se casar e noivo tenta se acomodar na nova família. O que aprender com o filme: é necessário saber superar as diferenças culturais entre as famílias do noivo e da noiva. “Não pode se anular, nem querer mudar o outro. O ideal é encontrar um caminho do meio e se divertir com o novo”, finaliza Claudia

http://delas.ig.com.br/noivas/sete-licoes-dos-casamentos-de-cinema/n1597298679698.html

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Casamento com a marca Lu Gibrail

A noiva, Daniele Gambini, casou-se  dia 09 de setembro na Igreja da Vila Rami, em Jundiaí-SP.

Ela foi maquiada e penteada por David Roveri e clicada por Gabriel Valim. Ela ficou deslumbrante em seu vestido de noiva da coleção Veneza e acessórios da Lu Gibrail.

Daniele, obrigada pela confiança em nossa loja, desejamos muita felicidade a vocês! Equipe Lu Gibrail.

 

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3 ideias para um cardápio típico Mexicano

Ai, ai, aii…

Um casamento mexicano pode ser divertido. 

Todos os detalhes e etapas de um casamento são importantes, mas a comida é sem dúvida o que mais faz a diferença. A festa pode ser linda, porém se a comida não estiver boa, ninguém vai comentar sobre a organização, o vestido da noiva ou a boa música. O que ficará na memória dos convidados é a qualidade do buffet.

Por este motivo, é bom dedicar uma atenção especial ao cardápio do casamento. É importante que tudo esteja a cara do casal. Se você quer fazer algo diferente, como por exemplo um casamento temático, faça que o buffet entre no clima do tipo de festa que você está preparando. No Brasil, por exemplo, é fácil encontrar restaurantes especializados na gastronomia de diferentes partes do mundo. Dentro dessa variedade, você pode apostar, por exemplo, na culinária mexicana. Já pensou em umcardápio mexicano para o seu casamento? Pode ser divertido!

Assim como as demais cozinhas, a mexicana tem opções para agradar a todos os gostos. Desde os mais simples até os mais requintados. Se a sua ideia é um casamento mais simples, descontraído um cardápio rico em burritos, fajitas, quesadillas podem ser uma boa opção.

 

Agora, se for um casamento na praia, o ceviche misto de marisco entra mais no clima da festa. Porém, é um prato delicado, pelo cuidado que deve-se ter com os mariscos. Se não estiverem frescos, você pode ter um problema com seus convidados.

Tacos de carne

Outra opção são os tradicionais tacos de carne, que sempre são apreciados pelos amantes da cozinha mexicana.

Pozole mexicano

O pozole também é um prato típico, porém não muito popular, pois é considerado muito simples. Nesse caso, peça ao chef de cozinha que capriche na decoração.

Com essas opções você seguirá pelo estilo de um buffet mais informal. Ouça sugestões de especialistas, mas não deixe de lado o estilo do casal, afinal o casamento é só de vocês!

 

http://zankyou.terra.com.br/p/3-ideias-para-um-cardapio-tipico-mexicano

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